Reportagens

“OS PRIMEIROS PASSOS DO RANCHO FOLCLÓRICO “AS MACANITAS” DE TERCENA”

“OS PRIMEIROS PASSOS DO RANCHO FOLCLÓRICO “AS MACANITAS” DE TERCENA”

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Tercena, 12 de Setembro de 2013

OS PRIMEIROS PASSOS DO

RANCHO FOLCLÓRICO “AS MACANITAS” DE TERCENA

Fernando Silva, se bem pensou em criar um rancho folclórico, melhor o fez, pois desde Abril a Agosto de 1989, em escassos quatro meses, para promoção do seu novo estabelecimento,  convidou todos os grupos de folclore sedeados no concelho para ali actuarem em festas e foi então que surgiu a ideia de se formar um grupo em Tercena, começando os ensaios precisamente a 12 de Setembro de 1989, já com  um grande número de aderentes que se prontificou colaborar com ele no novo projecto, chamando para dirigir o grupo, o Carlos Furtado que percebia de folclore  por pertencer ao grupo da sua terra no Ribatejo, já que trabalhava no Centro Paroquial de Barcarena como animador e com Fernando Silva resolveram dar início aos ensaios.

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OS PRIMEIROS PASSOS DO RANCHO FOLCLÓRICO “AS MACANITAS” DE TERCENA

Estávamos em Abril de 1989, dia em que Fernando Silva  determinou encerrar o seu negócio de restauração no famoso restaurante Pico do Arieiro, em Tercena.

Nesse mesmo dia  veio para a sua propriedade designada Quinta do Filinto, também em Tercena por ter sido legada a seu pai e aí começou a desenhar um nova  actividade de restauração e tudo se iniciou nesse mesmo dia, uma vez que  da sua antiga casa vieram alguns utensílios e móveis que chegavam e bem para montar o novo estabelecimento e dar início a uma nova actividade.

Se bem o pensou, melhor o fez e até a Agosto desse mesmo ano, em escassos quatro meses, para promoção do novo estabelecimento,  convidou   todos os grupos de folclore sedeados no concelho para ali actuarem em festas e foi então que surgiu a ideia de  se criar um grupo em Tercena, começando os ensaios precisamente a 12 de Setembro de 1989, já com  um grande número de aderentes que se prontificaram colaborar com Fernando Silva no novo projecto, chamando para dirigir o grupo, o Carlos Furtado que percebia de folclore  por pertencer ao grupo da sua terra no Ribatejo, já que trabalhava no Centro Paroquial de Barcarena como animador e com Fernando Silva resolveram dar início aos ensaios.

Em Fevereiro de 1990  o  novo grupo estava  apto a estrear-se mas faltavam os trajes que acabaram por ser  executados por uma senhora de Porto Salvo  a toda a pressa, já que a data de estreia  estava anunciada para Maio desse ano.

A senhora tinha confeccionado os trajes das marchas de Porto Salvo e foi então que depois de convidada a  executar tal tarefa os mesmos apareceram prontos no curto espaço de três meses.

Para os pagar, uma vez que o grupo ainda não tinha dinheiro,  foi solicitado serem liquidados em três vezes, o que a senhora aceitou e assim aconteceu, pagar os 300 contos, valor do custo total, em três prestações.

A estreia do novo grupo foi marcada para 22 de Maio de 1990 e  João Marques Boletas foi convidado para seu padrinho já que  tinha sido um  grande pioneiro das antigas danças etno-folclóricas em Tercena que terminaram nos anos cinquenta por terem sido  consideradas obsoletas, face ao que a recém criada  televisão portuguesa apresentava.

 

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O FESTIVAL DE FOLCLORE EM TERCENA FOI MARCADO PELA GRANDE QUALIDADE DOS GRUPOS QUE APRESENTOU

O FESTIVAL DE FOLCLORE EM TERCENA

FOI MARCADO PELA GRANDE QUALIDADE DOS GRUPOS QUE APRESENTOU

Com muito público a assistir e com grande qualidade artística, o Festival organizado pela Associação Cultural de Tercena foi reconhecido, não só pelo público como pelos próprios grupos que participaram.

Desde os Bombos de Pedra Rija que fizeram uma excelente exibição e galvanizaram a população de Tercena, com as sua passagens pelos vários bairros da localidade, ao folclore apresentado pelos quatro grupos participantes, houve um nível qualitativo como há muito tempo não se via nesta terra.

ter1 A festa decorreu com grande animação com a kermesse a trabalhar o bar a facturar devido ao calor que fazia e até os jogos tradicionais estiveram animados, sempre com muita gente a participar.

Foi talvez dos melhores festivais levados a cabo pela colectividade que fez animar, não só a organização como os imensos colaboradores e forasteiros que compareceram na Quinta do Filinto no passado domingo.

ter2 Tercena, esteve portanto em festa, precisamente quando completou 23 anos de existência, pois foi no dia 12 de Setembro de 1989 que o grupo de folclore se formou, levando a efeito o seu XXII Festival de folclore, junto à Quinta do Filinto, para encerramento das comemorações do seu 22º aniversário.

A colectividade só se viria a formar oficialmente a 12 de Abril do ano seguinte, portanto em 1990, mas jamais poderá esquecer que foi no ano anterior que tudo se iniciou, inclusivamente que o seu agrupamento folclórico começou os ensaios sob a bitola de Fernando Silva e do saudoso Carlos Furtado.

ter3 Assim, logo de manhã as ruas da localidade foram percorridas pelo grupo de bombos que veio de Pedra Rija concelho de Cantanhede, e à tarde desfilaram pelas ruas os grupos de Carnide - Pombal, de Lajeosa do Dão, Viseu,  Aldeia Nova de Perafita - Matosinhos, e o grupo anfitrião de Tercena - Oeiras.

Logo de seguida os mesmos grupos exibiram as suas danças, cantares e tradições no tablado junto à Quinta do Filinto, onde esteve montado o arraial.

De lamentar a ausência das entidades convidadas, nomeadamente da Câmara Municipal de Oeiras, pois apenas compareceram a Junta de Freguesia de Barcarena através do seu presidente Fernando Vítor Alves e Carlos Alberto Guerreiro Soares, Custódio Paiva Presidente da Assembleia Geral da Associação C. Tercena, e Virgílio Reis do Rancho “As Lavadeiras”da Ribeira da Laje já que os demais primaram pela ausência que vem sendo normal neste tipo de festas mais populares.

ter4 O sócio e director da colectividade José Gabriel Monteiro foi homenageado pela direcção do grupo, pelos bons serviços prestados ao grupo, tendo sido entregue o símbolo da Rancho, um prato decorativo criado há já alguns anos, trabalho de uma artesã tercenense, D. Maria José que foi entregue pela folclorista mais antiga do grupo, Emília Silva

Está assim de parabéns a colectividade que soube uma vez mais apresentar um excelente festival de folclore pois o apelo efectuado foi escutado, já que o recinto se encheu de gente, tomando uma vez mais conhecimento que este agrupamento, por vez tão contestado por alguns, sobrevivente há vinte e três anos tem levado o nome da terra, freguesia e concelho aos mais distantes pontos do país, ilhas e estrangeiro,

ter5 como nunca mais ninguém teve o arrojo de o fazer, estando agora, mais entregue à juventude partindo para uma nova aventura na senda dos êxitos, pois é dela que se espera ainda melhores resultados para que o folclore e as tradições da freguesia continuem a ser difundidas por esse país fora e estrangeiro, já que o grande animador e fundador deste grupo, Fernando Silva, anunciou publicamente a sua retirada, por a sua idade já não condizer com a realidade dos novos tempos.

 

 

Cooperativa de Consumo de Barcarena

A Cooperativa de Responsabilidade Limitada, Sociedade de Crédito e Consumo do Pessoal da Fábrica da Pólvora de Barcarena foi fundada em 22 de Outubro de 1895, por Joaquim Nunes da Matta, um capitão de artilharia e Júlio José de Carvalho, com o capital social de 500$000 reis, cujos estatutos foram registados no notário Camilo José dos Santos Júnior e publicados no Diário do Governo nº 291 de 23 de Dezembro do mesmo ano, com escrituras adicionais, que respeitam à alteração deste documento de 17 de Janeiro de 1916 no notário Ferreira de Carvalho, a 4 de Julho de 1925 pelo notário Evaristo de Carvalho e finalmente a 20 de Agosto de 1955, tendo sido notário Facco de Viana, tratando-se de uma estrutura associativa de muito valor criada na sede da freguesia ao serviço do pessoal daquela empresa.

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Quando chega o tempo da Água-Pé

QUANDO CHEGA O TEMPO DA ÁGUA-PÉ E DAS CASTANHAS. OS MAIS IDOSOS LEMBRAM-SE DO “FANFAS”e do “cara linda”.

Quando chega o período da água-pé, logo nos invade o nariz o cheirinho da castanha assada, tão tradicional no nosso país, no decorrer do Outono.
Tradições que o povo não perde, mesmo sabedor que as gerações mais modernas, passam por cima delas como que nada lhes digam, pese embora reconheçam que afinal uma castanha assada, aquece o estômago e pede imediatamente uma bebida, só que essa coisa de água-pé é que os mais novos repudiam completamente, por estarem habituados a outro tipo de bebidas, exóticas, que nada têm a haver com as nossas tradições, com os nossos usos e costumes.
Pois era por esta altura do ano nas tascas da freguesia de Barcarena e localidades vizinha, que aparecia o Ti Francisco irmão do Alfredo Pires, família bastante conhecida em Tercena e Leceia, por desde as suas raízes estarem bem ligadas à freguesia desde sempre.

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Oeiras pretende ser um concelho onde o turismo seja forte e de grande qualidade

Por estas razões tem apostado consecutivamente na construção de estruturas de grande interesse, na zona ribeirinha, junto ao Tejo, mas projectos não faltam para que a quantidade e sobretudo a qualidade sejam mesmo uma realidade dentro de alguns anos.

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Apesar da grande transformação que Oeiras sofreu nestes últimos anos, sendo mesmo considerado um dos concelhos portugueses com maior índice de desenvolvimento, o seu executivo pretende ir mais além, dotando-o de novas estruturas para que o turismo possa encontrar, não só o que deseja, como também qualidade.

As apostas são enormes para estes próximos anos, por isso, Carlos Oliveira, vereador do Turismo da Câmara Municipal de Oeiras, foi mostrar aos jornalistas as já muitas potencialidades do concelho, e falar-lhes dos seus desígnios para um futuro muito próximo.

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