Associativismo a quanto obrigas
Constatamos hoje que a grande maioria das colectividades do nosso país, está a braços com dirigentes de qualidade para servirem os seus corpos gerentes.
Para além da grande crise que se vive no país, que tem afectado grandemente a classe trabalhadora, hoje as pessoas vêm-se confrontadas com várias situações que os inibe de pertencerem aos cargos sociais de uma colectividade, pois para além de se livrarem de aborrecimentos, outras questões técnicas, pessoais e estranhas ocupam o cérebro das pessoas habilitadas e de reconhecida capacidade, para aceitarem esses cargos.
O lugar não é aceite porque as pessoas não estão dispostas a perder tempo, devido aos seus inúmeros afazeres.
Muitos não querem porque francamente não estão habilitados para tal e por isso, sinceramente não gostam de fazer má figura.
Outras encontram-se incompatibilizados com outras pessoas que já desenvolvem determinado cargo no grupo e ainda há aqueles que se negam para não de darem ao incómodo de deslocações extras a fim de tratarem de documentação, ou assuntos das colectividades, por os seus empregos não o permitirem, mas mesmo que fosse possível, não estão dispostos a executar esse trabalho extra.
Mas também há outros que, por se zangarem com uma pessoa ligada à colectividade, preferem imediatamente cortar de raiz com esse vínculo entretanto criado, mesmo que não hajam razões, nem queixas de pessoas que estejam ligadas a ela, mas como são frequentadores, por normas sócios, abandonam simplesmente bastando para tal, o envio de uma simples carta a dizer "não contem mais comigo".
É por todas estas razões que o associativismo vai de mal a pior, porque quem acaba por aceitar esses cargos então vagos, são por norma pessoas sem qualidade, pouco habilitadas e às vezes até, algumas, que apenas pretendem usufruir de vantagens através dos clubes.
Um problema que está a vitimar os grupos populares, pois de dia para dia vai-se vendo cada vez mais, gente sem habilitações à frente das colectividades, obrigando, para que isso não aconteça, que os verdadeiros carolas, aqueles que ainda "jogam com amor à camisola", estejam nos seus cargos longos anos.
Mas mesmo assim esses sacrificados ainda não se livram de passar pela fama de "governarem-se à custa dos grupos", pois os detractores são peremptórios em afirmar que "se ele lá está tanto tempo é porque aquilo deixa qualquer coisa".
Uma situação que de momento não encontra solução à vista e como tal são as colectividades que vão definhando, perdendo qualidade e verem com mágoa as suas iniciativas e modalidades a caírem por terra, porque francamente cada vez vai havendo menos gente capaz para as por a funcionar em pleno.
Como resolver esta questão?...
Acabar-se com os grupos populares, ou pedir a intervenção das autarquias já que são elas, que, na grande maioria dos casos sustentam os grupos através dos seus permanentes e anuais subsídios ?
Está mais que provado que o povo precisa de viver em grupo e ter estas casas para poderem sair do seu difícil quotidiano, mas por este caminhar, qualquer dia vimo-nos obrigados a desistir mesmo do associativismo popular, que na realidade tem comprovadamente dado força e vida aos pequenos núcleos dos bairros, lugares e aldeias do nosso país.
Para além da grande crise que se vive no país, que tem afectado grandemente a classe trabalhadora, hoje as pessoas vêm-se confrontadas com várias situações que os inibe de pertencerem aos cargos sociais de uma colectividade, pois para além de se livrarem de aborrecimentos, outras questões técnicas, pessoais e estranhas ocupam o cérebro das pessoas habilitadas e de reconhecida capacidade, para aceitarem esses cargos.
O lugar não é aceite porque as pessoas não estão dispostas a perder tempo, devido aos seus inúmeros afazeres.
Muitos não querem porque francamente não estão habilitados para tal e por isso, sinceramente não gostam de fazer má figura.
Outras encontram-se incompatibilizados com outras pessoas que já desenvolvem determinado cargo no grupo e ainda há aqueles que se negam para não de darem ao incómodo de deslocações extras a fim de tratarem de documentação, ou assuntos das colectividades, por os seus empregos não o permitirem, mas mesmo que fosse possível, não estão dispostos a executar esse trabalho extra.
Mas também há outros que, por se zangarem com uma pessoa ligada à colectividade, preferem imediatamente cortar de raiz com esse vínculo entretanto criado, mesmo que não hajam razões, nem queixas de pessoas que estejam ligadas a ela, mas como são frequentadores, por normas sócios, abandonam simplesmente bastando para tal, o envio de uma simples carta a dizer "não contem mais comigo".
É por todas estas razões que o associativismo vai de mal a pior, porque quem acaba por aceitar esses cargos então vagos, são por norma pessoas sem qualidade, pouco habilitadas e às vezes até, algumas, que apenas pretendem usufruir de vantagens através dos clubes.
Um problema que está a vitimar os grupos populares, pois de dia para dia vai-se vendo cada vez mais, gente sem habilitações à frente das colectividades, obrigando, para que isso não aconteça, que os verdadeiros carolas, aqueles que ainda "jogam com amor à camisola", estejam nos seus cargos longos anos.
Mas mesmo assim esses sacrificados ainda não se livram de passar pela fama de "governarem-se à custa dos grupos", pois os detractores são peremptórios em afirmar que "se ele lá está tanto tempo é porque aquilo deixa qualquer coisa".
Uma situação que de momento não encontra solução à vista e como tal são as colectividades que vão definhando, perdendo qualidade e verem com mágoa as suas iniciativas e modalidades a caírem por terra, porque francamente cada vez vai havendo menos gente capaz para as por a funcionar em pleno.
Como resolver esta questão?...
Acabar-se com os grupos populares, ou pedir a intervenção das autarquias já que são elas, que, na grande maioria dos casos sustentam os grupos através dos seus permanentes e anuais subsídios ?
Está mais que provado que o povo precisa de viver em grupo e ter estas casas para poderem sair do seu difícil quotidiano, mas por este caminhar, qualquer dia vimo-nos obrigados a desistir mesmo do associativismo popular, que na realidade tem comprovadamente dado força e vida aos pequenos núcleos dos bairros, lugares e aldeias do nosso país.