Reportagens

Associativismo a quanto obrigas

Constatamos hoje que a grande maioria das colectividades do nosso país, está a braços com dirigentes de qualidade para servirem os seus corpos gerentes.
Para além da grande crise que se vive no país, que tem afectado grandemente a classe trabalhadora, hoje as pessoas vêm-se confrontadas com várias situações que os inibe de pertencerem aos cargos sociais de uma colectividade, pois para além de se livrarem de aborrecimentos, outras questões técnicas, pessoais e estranhas ocupam o cérebro das pessoas habilitadas e de reconhecida capacidade, para aceitarem esses cargos.
O lugar não é aceite porque as pessoas não estão dispostas a perder tempo, devido aos seus inúmeros afazeres.
Muitos não querem porque francamente não estão habilitados para tal e por isso, sinceramente não gostam de fazer má figura.
Outras encontram-se incompatibilizados com outras pessoas que já desenvolvem determinado cargo no grupo e ainda há aqueles que se negam para não de darem ao incómodo de deslocações extras a fim de tratarem de documentação, ou assuntos das colectividades, por os seus empregos não o permitirem, mas mesmo que fosse possível, não estão dispostos a executar esse trabalho extra.

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Autoridade já acredita nas desculpas dos assaltantes

Os roubos, os assaltos e os ataques por "carjacking" estão a tornarem-se num verdadeiro inferno para os portugueses, e isto porque a nossa justiça parece cada vez mais frágil e sem forças para castigar.
Também na nossa área, em Tercena, os roubos continuam, pois uma criança acabou de ser assaltada junto ao Hotel, por dois meliantes que lhe levaram o telemóvel e a carteira com dez euros, dinheiro destinado às suas refeições na escola.
Será que os portugueses terão de ser todos assaltados e a sua maioria morta, para se poder então mudar as leis em Portugal ?
É o que parece estar interessado o nosso governo, que cada vez dá mais oportunidade a que os marginais roubem, devido aos ténues castigos que aplica diante de cadastrados, ladrões e toda a espécie de "gandulagem" que coabita com as nossas polícias, já que até, tão fácil tem sido descortiná-los e enviá-los para o Tribunal.

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O Início da Fábrica da Pólvora

D. Manuel I o «Venturoso», levado pela sua tenaz ideia de continuar a conquistar novos mundos, mandou construir em Barcarena uma fábrica que pudesse conceber armas, no ano de 1496 e isto para melhor poder equipar as suas tropas que teriam de avançar via marítima na senda da conquista ultramarina que viria a ser um enorme sucesso, face aos resultados obtidos anteriormente pelo Cardeal D. Henrique.

Um ano depois, precisamente em 1497, surgiria uma fábrica de pólvora no mesmo local, mesmo à beira da ribeira que corria farta a caminho da sua foz em Caxias, onde aguardavam as naus que seguiam viagem, mar dentro.

Essa fábrica de pólvora acabaria por ser aperfeiçoada pelo alquimista Roger Bacon e curiosamente o êxito foi tal que se instalaram várias em pouco tempo ao longo da ribeira de Barcarena, que de quando em quando iam explodindo, mas uma vez a explosão foi maior pois um raio fez destruir uma e logo contaminou às outras.

Em 1540, a fábrica que ia mudando de sítio ao longo da ribeira, consolidou-se, daí que essa data tivesse sido assinalada quatrocentos anos depois pelo Estado Português com a colocação de um painel na entrada do novo edifício.

Esse painel foi concebido pelo pintor Jorge Colaço, especialista em pinturas de cerâmica, tendo sido colaborador e com bastantes trabalhos merecedores de grande destaque, na Fábrica de Louça de Sacavém.

Em 1940 foi organizada uma grande festa na Fábrica da Pólvora de Barcarena, para assinalar os quatro século da consolidação da primeira fábrica de pólvora no local e foram convidados administradores e operários de outras fábricas congéneres, tendo-se realizado um grande almoço, provas desportivas e  vários exercícios, entre eles o lançamento de granadas para testar a eficácia dos serviços de Barcarena, no fabrico de artifícios explosivos e isto porque a II Guerra Mundial assim o obrigava, época em que  esta empresa admitira um grande número de operários, descurando mesmo um pouco as regras de segurança     que até ali eram rigorosas.

O esvaziamento dos «stoks» da Fábrica assim o obrigaram e na Fábrica de Pólvoras e Explosivos de Barcarena reinava então uma grande azáfama aliada a uma enorme euforia, pois António Oliveira Salazar tinha um grande orgulho nesta sua empresa, principal fornecedora das tropas portuguesas e que uns anos mantivera caprichosamente os desejos do seu compatriota espanhol Franco na guerra civil que ali se desenrolara de 1936 a 1939 e que acabara por deixar o país irmão em enorme ruína a todos os níveis.

Nesse ano de 1940 e nessa grande festa organizada em Barcarena, a data festiva ficou tristemente assinalada, já que Joaquim Rodrigues da Silva, um experiente operário, especializado no lançamento de granadas, ficaria sem uma mão ao lançar um engenho explosivo numa experiência ao longo do dia festivo, marcando-o para o resto da vida.

Mas a grande fábrica da Pólvora só viria a encontrar estabilidade e segurança, quase dois séculos depois da implantação da primeira fábrica, precisamente em 1729,  onde foi concebida a Real Fábrica da Pólvora por intermédio do suíço António Cremer, pessoa considerada de grande competência nesta área e mandado chamar pelo  reino português que acabaria por retirar do serviço de galgas as mós de  pedra, concebidas  por Bartolomeu da Costa e instalado as mós de ferro com revestimento a bronze, sistema bem mais eficaz e seguro que acabaria por funcionar até 1987, data em que a mesma foi extinta e vendida à Câmara Municipal de Oeiras.

Mas ainda completando estas memórias e para provar o grande interesse que havia no desenvolvimento de armas e explosivos, em 1570, depois de algumas experiências levadas a cabo nas Ferrarias Del Rey onde se fabricavam armas, explodiu pela primeira vez em Barcarena a primeira granada de fragmentação e daí em diante a comercialização foi excelente, jamais deixando-se de fabricar, e conforme os anos passavam, cada vez mais se aperfeiçoava esse engenho explosivo, ao ponto de constituir uma das principais fabricações em pleno século XX.

 

Macanitas cantaram as Janeiras

Macanitas cantaram as Janeiras

O Rancho Folclorico "As Macanitas" de Tercena cumpriu a tradição de cantar as Janeiras. 

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As Janeiras foram cantadas no Mercado Municipal de Tercena para o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Barcarena, Sr. Vitor Alves assim como para os clientes que se encontravam no mercado.

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